terça 20 maio 2025 | 20:00 - Infografia - Como foi mexendo a classificação da I Liga rumo ao título do Sporting - SAPO.PT O que prometia ser um passeio para os leões
ameaçou a certa altura poder virar pesadelo, mas
o sonho do bicampeonato, que no início da
temporada parecia mais do que certo, face ao
fantástico arranque de época ainda sob as ordens
de Ruben Amorim, acabou mesmo por se concretizar.
Mas só na 34.ª e última jornada, depois de
muito suor, sofrimento e algumas lágrimas.
Só por duas vezes os leões não estiveram na
frente (quando não a solo, acompanhados). A
primeira vez que tal aconteceu foi à 15.ª
jornada, quando o Benfica passou para a frente,
após um empate dos leões em casa do Gil Vicente,
no último jogo com João Pereira como treinador.
No entanto, os verdes e brancos recuperaram o
primeiro posto logo na ronda seguinte,
precisamente com um triunfo sobre as águias, na
estreia de Rui Borges ao leme.
A segunda (e última) vez em que o Sporting não
esteve na frente foi à 28.ª jornada, quando as
águias também se isolaram na frente após um
empate do Sporting na receção ao Braga, com os
leões a recuperarem uma vez mais a liderança
(partilhada, mas com vantagem nos golos e no
confronto direto com as águias) logo na jornada
seguinte, graças a um empate caseiro do Benfica
com o Arouca.
A infografia abaixo mostra as oscilações da
tabela classificativa de todas as equipas e as
subidas e descidas de cada emblema na
classificação. É possível ver como, desde
início, o Sporting esteve no topo, com o Benfica
a começar bem pior e, aos poucos, a aproximar-se
da liderança dos verdes e brancos até ao momento
em que as duas equipas passaram a seguir par a par
na frente, durante várias jornadas.
Mais abaixo na tabela, é possível ver igualmente
as mexidas na luta entre FC Porto e SC Braga pelo
pódio e como foram sendo travadas as batalhas
quer pelo derradeiro lugar europeu, quer pela
permanência.
Confira na infografia abaixo as trocas e mexidas
ao longo da época até agora
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Veja a infografia em fullscreen aqui
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| 18:14 - Diego Moreira convocado pela primeira vez para a seleção da Bélgica - SAPO.PT O avançado Diego Moreira, antigo futebolista do
Benfica, foi hoje convocado pela primeira vez para
a seleção principal da Bélgica, depois de ter
representado a seleção portuguesa em diversos
escalões de formação.
O jovem extremo do Estrasburgo, de 20 anos,
nascido na Bélgica, aquando da passagem do pai,
Almani Moreira, pelo Standard Liège, está entre
os eleitos do técnico francês Rudi Garcia para o
duplo compromisso na Liga das Nações, com
Macedónia do Norte e País de Gales, nos dias 06
e 09 de junho, respetivamente.
“Saúdo o trabalho realizado pela federação
para tornar possível esta chamada. O pai e o avô
dele foram jogadores importantes, por isso,
imagino que tenham falado sobre o assunto no seio
da família. O que nos interessa são as suas
qualidades desportivas e o seu estado de
espírito. Ele vem de uma temporada completa na
Ligue 1”, disse o selecionador belga, que
também chamou o central do Sporting Zeno Debast.
Diego Moreira, filho de Almani Moreira, um antigo
futebolista de Boavista, Gil Vicente, entre
outros, representou Portugal nos escalões de
sub-16, sub-18, sub-19, sub-20 e sub-21. De resto,
em março, o extremo atuou em dois particulares
pelos sub-21 lusos, diane de Roménia e
Inglaterra, na preparação para o Europeu da
categoria.
O jogador completou a primeira fase da formação
no Standard de Liège e no Lierse, antes de, em
2020, rumar ao Benfica, pelo qual conquistou, ao
serviço dos sub-19, a UEFA Youth League na época
2021/2022. Nessa temporada, estreou-se pela equipa
principal das 'águias', na derradeira jornada do
campeonato, em Paços de Ferreira, sob a 'mão' de
Nélson Veríssimo.
Esta época, o jogador do Estrasburgo conta com 32
jogos disputados na Liga francesa, dois golos e
oito assistências.
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| 17:18 - Mercado oficial: Brian Araújo deixa o Gil Vicente - ABOLA.PT
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| 17:02 - Campeão Torreense adia decisões da Taça Revelação para Barcelos - NOTICIASAOMINUTO.COM Vencedores da Liga Revelação empataram frente ao
Gil Vicente.
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| 16:30 - Sporting: os pontos perdidos e ganhos nos dérbis e clássicos e nos duelos com SC Braga e Vitória SC - SAPO.PT Ao contrário da temporada transata, a época do
Sporting foi marcada por momentos de
irregularidade ao longo de 24/25. O arranque foi
absolutamente estrondoso: onze triunfos
consecutivos - 39 golos marcados e apenas cinco
sofridos. Tudo parecia apontar para um Sporting
que iria impor o seu domínio com relativa
facilidade, tendo por base os primeiros
indicadores, contudo a saída de Ruben Amorim para
o Manchester United, em meados de novembro,
trocaram as voltas aos planos iniciais e se este
Sporting não foi obrigado a reinventar-se, pelo
menos, foi necessário reencontrar a estabilidade
necessária para que a equipa pudesse estar nas
decisões.
A vingança da desfeita na Supertaça e a primeira
vitória em clássicos para o campeonato
O primeiro triunfo em clássicos apareceu à
jornada 4. Acossado pelas derrotas na final da
Taça de Portugal, e na Supertaça frente ao FC
Porto, partida em que os leões desperdiçaram uma
vantagem de três golos, os campeões nacionais
quiseram dar uma resposta perante os seus adeptos.
Os jogadores disseram presente, naquela que seria
a quarta vitória consecutiva no campeonato. Os
golos surgiram já na fase final do encontro.
Viktor Gyokeres abriu o marcador, de grande
penalidade ao minuto 72 e Geny Catamo, o homem
talhado para decidir os grandes jogos, fixou o
resultado final ao minuto 90+3.
A reviravolta em SC Braga no grito de revolta da
equipa no adeus épico a Amorim
Motivado pelo triunfo épico frente ao City (4-1),
o Sporting deslocava-se na jornada 11 a Braga, num
encontro marcado pela emoção já que era a
última partida de Ruben Amorim no comando
técnico dos verdes e brancos. O conjunto verde e
branco não queria desfraldar o seu treinador, mas
na realidade o jogo não começou de feição.
Ricardo Horta colocou rapidamente os bracarenses a
vencer por 2-0, com tentos aos 20 e 45 minutos.
Ruben Amorim, para além das capacidades técnico
ou táticas, tinha esse condão de trazer ao de
cima o melhor dos jogadores. Os leões foram
letais no segundo tempo e venceram por 4-2:
marcaram Morita, Hjulmand e Conrad Harder (2).
Melhor adeus não se poderia ter pediso ao
timoneiro que rumou à Premier League para
orientar o Manchester United.
A máquina estava montada e demorou a voltar a
engrenar
A máquina estava montada e demorou a voltar a
engrenar. A saída de Amorim deixou um vazio no
comando técnico e o plantel demorou a encontrar o
rumo. A direção antecipou então o plano que
tinha desenhado no final da época, promovendo
João Pereira, então treinador da equipa B, à
equipa principal. A experiência não correu bem.
Ao serviço dos campeões nacionais, disputou
cerca de oito jogos, vencendo apenas três, dois
na Taça de Portugal, e um na Liga, somando um
empate e uma derrota. À 15.ª jornada, o Sporting
já tinha perdido a vantagem de cinco pontos para
os rivais, encontrava-se em igualdade pontual com
o FC Porto e a um ponto do líder Benfica.
As duas derrotas no campeonato e a despedida de
João Pereira com o empate em Barcelos
Logo nos primeiros embates para o campeonato com
João Pereira à frente da equipa, o Sporting
averbou duas derrotas. Na estreia, o Sporting
recebeu o Santa Clara e foi derrotado por 1-0. Os
campeões nacionais viram assim quebrada a
invencibilidade, à passagem da jornada 12. Só
que 'naufrágio' parte 2, conheceu um novo
capítulo na ronda seguinte, com o desaire frente
ao Moreirense por 2-1. Em Moreira de Cónegos de
nada valeu o golo de Gyokeres ao minuto 12. Ainda
na primeira parte, os donos da casa deram a volta
ao texto com tentos de Dinis Pinto e Schettine. O
destino de João Pereira ficou traçado com o
empate em Barcelos (0-0), isto após um sofrível
triunfo caseiro frente ao já aflito Boavista por
(3-2). Antes do dérbi frente ao Benfica, a
sequência de maus resultados motivou a mudança
na equipa técnica.
O arranque de sonho de Rui Borges com o triunfo no
dérbi
A 16.ª jornada, o Sporting mudou novamente de
rumo. Rui Borges, então técnico do V.
Guimarães, foi o escolhido para assumir o comando
da equipa e logo com um 'teste de fogo' no
estádio de Alvalade frente ao Benfica. Os leões
venceram por 1-0, golo da autoria Geny Catamo, ele
que já tinha decisivo na temporada anterior. Só
que jornada seguinte o Sporting tinha pela frente
a sempre complicada deslocação a Guimarães e o
Sporting claudicou (4-4). Num jogo de parada e
resposta, a equipa leonina esteve perto de perder
o jogo, mas conseguiu chegar ao empate, já para
lá da hora, num tento de Francisco Trincão
apontado ao minuto 94. À 19.ª jornada, e com o
Benfica em Rio Maior no duelo frente ao Casa Pia
(3-1), o triunfo frente ao Nacional (3-0) permitiu
ao Sporting cavar um fosso de seis pontos para o
mais direto perseguidor, o rival da segunda
circular.
Contudo, em três jornadas o líder da tabela
desperdiçou a vantagem após três empates
consecutivos. Primeiro, no Dragão, na jornada 21
frente ao FC Porto. No estádio do Dragão, o
Sporting esteve em vantagem desde o minuto 42, mas
permitiu que o FC Porto igualasse a contenda, já
em tempo de compensação, depois do golo da Danny
Namaso (1-1).
Seguiu-se o empate caseiro frente ao Arouca e fora
de portas frente ao AVS, ambos a duas bolas. Ao
cabo de 23 jogos, Benfica e Sporting estavam
empatados no primeiro lugar com 53 pontos.
Sporting a marcar passo novamente frente a uma
equipa do Minho
À semelhança do que já tinha acontecido em
Guimarães, numa partida em que uma das fraquezas
da equipa de Rui Borges veio ao de cima,
nomeadamente na gestão dos resultados, o Sporting
na receção ao apelidado 'quarto grande' não
conseguiu vencer. Os verdes e brancos demonstraram
que se sentem mais confortáveis com bola e em
ataque continuado . Ao longo da época, quando a
equipa se viu 'obrigada' a guardar vantagens
sentiu sérias dificuldades. No Dragão deixou
escapar, já nos escontos, a vantagem pela margem
mínima. No frente a frente ao SC Braga de Carlos
Carvalhal, Gyokeres colocou o Sporting na frente
do marcador ao minuto 15. No entanto, o tento não
não evitou a desilusão que se confirmou, à
passagem do minuto 87, num tento de Afonso
Patrão, resultado que deixou os leões a dois
pontos do Benfica.
Tudo parecia indicar que as águias iriam para o
clássico na Luz com vantagem sobre o Sporting,
mas o que muitos não contavam era que o Benfica
pudesse escorregar em Arouca, antes da decisiva
receção aos rivais. Waverson Costa (ao minuto
90+5) empatou o duelo no ninho da águiia (2-2) e
fez subir a temperatura para o dérbi que se
avizinhava na 33.ª jornada.
O empate com sabor a vitória na Luz que deixou o
Sporting com a porta 'escancarada' para o título
A euforia desmedida no estádio da Luz tinha até
razão de ser. Em caso de vitória frente ao
'velho rival', o Benfica colocava-se na liderança
do campeonato a uma jornada do fim. O ninho das
águias fervilhava de apoio incondicional, o
Sporting que uma jornada antes tinha mantido o
comando da Liga - com uma vitória muito sofrida
frente ao Gil Vicente - sabia que um empate
bastava para só depender de si próprio. O jogo
começou de feição para os verdes e brancos com
Francisco Trincão (4´) a dar vantagem aos de
Alvalade. Em caso de triunfo o Sporting poderia
sagrar-se campeão, ali mesmo, na casa do rival. A
vantagem madrugadora deixou o conjunto de Rui
Borges em posição privilegiada para manter a
vantagem conquistada. Na segunda parte predominou
o sofrimento para os visitantes, já que Pavlidis
empatou a partida ainda longe do término do
encontro (63´). Até final, o Sporting soube
sofrer e assegurou um empate com sabor a triunfo.
Na contabilidade no campeonato entre os Três
Grandes, o Sporting levou a melhor, ganhando dois
clássicos (em casa frente a Benfica e FC Porto) e
empatou no Dragão frente ao FC Porto e na Luz
frente ao Benfica. Nos duelos frente a SC Braga e
V. Guimarães, os leões somaram um triunfo (4-2)
e um empate frente aos bracarenses, e uma
igualdade a quatro no D. Afonso Henriques frente
aos vimaranenses.
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| 11:48 - Brian Araújo termina ligação ao Gil Vicente, 12 anos depois de chegar - ZEROZERO.PT Está confirmada a saída do elemento mais antigo
do plantel do Gil Vicente. Chegado em 2013/14 para
representar os sub-15, Brian Araújo anunciou,
esta terça-feira, o fim de ligação ao Gil
Vicente.
«Depois de 12 anos a representar o Gil Vicente
FC, chegou o momento de seguir um novo caminho.
Foram anos de entrega total, de crescimento como
jogador e, acima de tudo, como pessoa. Vivi
momentos inesquecíveis, fiz amigos para a vida e
tive o privilégio de vestir esta camisola com
orgulho durante mais de uma década», escreveu o
guardião na conta de Instagram.
Em sete temporadas na equipa A dos galos, Brian
Araújo somou um total de 11 jogos, tendo
realizado em 2024/25 a temporada com mais
participações: cinco.
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| 09:51 - I Liga (balanço): Quatro sobreviventes entre os treinadores - SAPO.PT Vasco Matos (Santa Clara), João Pereira (Casa
Pia), o escocês Ian Cathro (Estoril Praia) e
Tiago Margarido (Nacional) foram os únicos
treinadores que começaram e acabaram a I Liga
portuguesa de futebol 2024/25 na mesma equipa.
Numa época em que 37 treinadores, seis
interinamente, orientaram as 18 equipas, só este
quarteto aguentou a ‘pedalada' de início ao
fim, numa época de muitas trocas que fez sete
técnicos (Rui Borges, Daniel Sousa, Luís Freire,
César Peixoto, Cristiano Bacci, Tozé Marreco e
José Mota) passarem por duas equipas.
Assim, foram 14 os clubes que mudaram pelo menos
uma vez, incluindo os três ‘grandes': Sporting,
Benfica e FC Porto protagonizaram, aliás, um
facto inédito, pois nunca tinha acontecido os
três mudarem de treinador na mesma época.
Os ‘leões' começaram com Ruben Amorim, mas
este foi ‘vítima' do seu sucesso e foi
contratado pelo Manchester United, cedendo o lugar
a João Pereira, que veio da equipa B e só
aguentou quatro rondas, sendo substituído por Rui
Borges.
Quanto ao Benfica e ao FC Porto, apenas se
registou uma mudança em casa um, com os
‘encarnados' a trocarem, com atraso, o alemão
Roger Schmidt pelo regressado Bruno Lage, após
quatro rondas, e os ‘dragões' a despedirem
Vítor Bruno, após a 18.ª ronda, apostando no
argentino Martín Anselmi.
No que a ‘chicotadas' diz respeito, o recordista
foi o AVS, que teve quatro treinadores, pois
começou com Vítor Campelos (primeira à 11.ª
rondas) e passou pelas mãos de Daniel Ramos
(12.ª à 21.ª) e Rui Ferreira (22.ª à 32.ª)
antes de acabar com José Mota, que ainda deverá
orientar a equipa no play-off.
O Gil Vicente (Tozé Marreco, que acabou despedido
na pré-temporada, Bruno Pinheiro e César
Peixoto) e o Boavista (Cristiano Bacci, Lito
Vidigal e Stuart Baxter) tiveram ambos três
técnicos, além de dois interinos.
Três foram também os técnicos de Sporting e
Vitória de Guimarães, sendo que os minhotos
tiveram de mudar face à partida de Rui Borges
para Alvalade. Apostaram em Daniel Sousa, mas,
após duas rondas, trocaram-no por Luís Freire.
Pelo FC Porto e o Famalicão (Armando Evangelista
por Hugo Oliveira) passaram dois técnicos, sendo
que, em ambos, a transição fez-se com interinos.
Sem ‘intermediários', contaram também com dois
treinadores Benfica, Sporting de Braga (Daniel
Sousa por Carlos Carvalhal), Rio Ave (Luís Freire
por Petit), Moreirense (César Peixoto por
Cristiano Bacci), Arouca (Gonzalo García por
Vasco Seabra), Estrela da Amadora (Filipe Martins
por José Faria) e Farense (José Mota por Tozé
Marreco).
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| segunda 19 maio 2025 | 22:34 - I Liga (balanço): Farense e Vitória de Guimarães foram as figuras dos descontos - SAPO.PT O Farense, com oito pontos conquistados e quatro
perdidos, e o Vitória de Guimarães, com dois
resgatados e nove desbaratados, foram os grandes
protagonistas do tempo final de descontos da I
Liga portuguesa de futebol.
A formação algarvia, que caiu à II Liga na
última jornada, ganhou pontos após os 90 minutos
em cinco jogos e perdeu em três, enquanto os
minhotos, que falharam a Liga Conferência a
fechar, salvaram dois e, depois, deixaram fugir
nove, em cinco rondas.
O contraste entre os dois clubes é grande e fica
espelhado nos confrontos diretos, com o Farense a
‘roubar' pontos ao Vitória nos descontos da
segunda parte nos dois embates.
Na primeira volta, à 16.ª jornada, os minhotos,
na estreia de Daniel Sousa, que sucedeu a Rui
Borges e só aguentou duas rondas, chegaram aos 90
minutos a vencer por 2-1 em Faro, mas, aos 90+8
minutos, o médio brasileiro Neto restabeleceu a
igualdade.
À 33.ª ronda, registava-se um empate a um golo
no D. Afonso Henriques quando foi levantada a
placa com o tempo adicional, mas o Farense acabou
por vencer, desta vez com um tento apontado aos
90+2 minutos, pelo espanhol Darío Poveda.
Poveda conseguiu-o, aliás, pelo segundo jogo
consecutivo, uma vez que à 32.ª jornada, já
tinha sido do espanhol, aos 90+1 minutos, o tento
da vitória caseira (2-1) face ao Famalicão.
O conjunto de Faro resgatou ainda três pontos
face ao Estoril Praia, dois em casa (1-0), com um
golo do brasileiro Raúl Silva, aos 90+6 minutos,
à oitava ronda, e um fora (2-2), com um tento de
Miguel Menino, aos 90+3, à 25.ª.
O Farense conquistou oito pontos nos descontos,
mas também desbaratou quatro, em três jogos: 0-1
para 1-1 no Bessa, à 13.ª jornada, e 0-0 para
0-1 na receção ao AVS, à 24.ª, com penáltis
de Reisinho (90+5 minutos) e Zé Luís (90+6),
respetivamente, e 0-0 para 1-0 em Barcelos, face a
um golo de Bamba (90+2), à 31.ª.
Com estes ‘contratempos', o conjunto algarvio
foi só terceiro no que respeita ao balanço de
reviravoltas conseguidas e consentidas, atrás de
Gil Vicente e Sporting de Braga, ambos com um
saldo positivo de cinco pontos.
O conjunto de Barcelos selou vitórias nos
descontos face a AVS (2-2 para 4-2, à segunda
ronda), Nacional (1-1 para 2-1, à 13.ª) e
Farense (0-0 para 1-0, à 31.ª) e perdeu um ponto
em Alvalade, onde Eduardo Quaresma selou o 2-1 aos
90+3, à 32.ª.
Por seu lado, o Sporting de Braga não perdeu
qualquer ponto nos descontos e arrecadou cinco,
perante Famalicão (2-3 para 3-3, à 14.ª
jornada), na Amadora (0-0 para 0-1, à 18.ª) e em
Moreira de Cónegos (1-1 para 1-2, à 20.ª).
Quanto ao Vitória de Guimarães, foi o que mais
perdeu e também o que teve o pior balanço,
apesar de até ter começado bem neste particular,
ao assegurar o triunfo caseiro face ao Famalicão
(2-1) aos 90+1 minutos, com um golo de Tomás
Hendel.
Depois, e além dos ‘tropeções' com os
algarvios, perdeu mais seis pontos em casa,
perante Boavista (2-2, à oitava jornada), culpa
de dois penáltis de Resinho (90+5 e 90+15
minutos), Nacional (2-2, à 15.ª), devido a um
golo de João Aurélio (90+3), e Sporting (4-4, à
17.ª), após golo de Trincão (90+5).
Numa prova que teve um total de 62 golos nos
descontos finais, metade a render mudanças de
resultados, o FC Porto (um ponto conquistado e
nenhum perdido) foi o único dos ‘grandes' com
saldo positivo, sendo que o empate resgatado
aconteceu na receção ao Sporting, à 21.ª
jornada, obra de Danny Namaso, aos 90+4 minutos.
Por seu lado, o Sporting ganhou três, mas perdeu
quatro, e o Benfica só resgatou um e viu ‘voar'
quatro.
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| 20:00 - Sporting campeão: Presidente da Câmara de Lisboa apupado no discurso de receção - SAPO.PT Lisboa, 19 mai 2025 (Lusa) – O presidente da
Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, foi apupado
durante praticamente todo o discurso que fez na
receção de hoje ao bicampeão nacional de
futebol Sporting, que elogiou pela conquista de
sábado.
“Que orgulho estar aqui convosco. (...) Vocês
provaram que o Sporting é das maiores
instituições de todo o mundo. O ‘mister' Rui
Borges, quando veio, disse logo: ‘quando faltar
a inspiração, que não falte a atitude', e é
isso que vocês têm: atitude”, declarou.
Moedas demorou muito a começar a falar, dadas as
vaias dos milhares de adeptos ‘leoninos' na
Praça do Município, e o autarca, de resto, pediu
várias vezes para falar, sem sucesso.
A dado ponto, foi remetido ao silêncio por
cânticos ‘leoninos', impedindo o autarca de
falar, e quando retomou a palavra, continuou a ser
assobiado, prosseguindo o discurso por cima das
vaias.
Mais tarde, o presidente do Sporting, Frederico
Varandas, procurou respaldar Moedas quanto aos
condicionamentos na festa, salientando a
colaboração com a autarquia e as forças de
segurança nos preparativos.
Moedas frisou “a atitude” como resumo da
época, “mesmo quando tudo parecia impossível,
quando as dúvidas se multiplicavam”. “Mesmo
aí, nunca vos faltou atitude”, destacou,
dirigindo-se aos jogadores.
Entre elogios individuais, numa “época que
também foi paixão”, lembrou um sportinguista
“apaixonado” chamado Morten Hjulmand, o
capitão da equipa, a quem gabou a “grande
liderança”.
“A tua liderança ajudou a equipa a superar,
como Viktor Gyökeres superou os seus próprios
recordes”, comentou.
O golo de Eduardo Quaresma ao Gil Vicente, outros
golos determinantes na caminhada, bem como a
memória de ‘glórias' como Manuel Fernandes,
Yazalde ou Peyroteo, a “paixão” de Nani pelo
seu ex-clube, foram evocadas por um difícil
discurso do edil, tal era o barulho da multidão
que tinha diante de si.
O autarca entregou, depois, uma estatueta de Santo
António ao dinamarquês, já uma tradição
destas receções, recebendo a autarquia uma
camisola que assinala o bicampeonato com o nome de
Moedas.
“Como alguém disse, não há caminhos de flores
que conduzam à glória. Esta equipa foi prova
disso. Presidente, são o orgulho da cidade, do
país”, rematou.
O Sporting sagrou-se bicampeão no sábado, ao
bater em casa o Vitória de Guimarães (2-0), na
34.ª e última jornada da I Liga, conquistando o
título pela 21.ª vez no seu historial.
No Estádio José Alvalade, em Lisboa, os
‘leões', que só dependiam de si para garantir
o título, marcaram por Pedro Gonçalves, aos 55
minutos, com o sueco Viktor Gyökeres a ampliar o
resultado aos 82, fazendo o 39.º golo da prova,
da qual foi o melhor marcador.
A equipa de Rui Borges fechou a 91.ª edição do
campeonato no primeiro lugar, com 82 pontos, e
selou o terceiro título em cinco anos,
seguindo-se, no domingo, a final da Taça de
Portugal, frente ao Benfica, segundo da I Liga,
com 80 pontos.
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| 19:42 - I Liga (balanço): Casa Pia 'virou' Benfica e Braga e foi 'rei' das reviravoltas - SAPO.PT O Casa Pia foi o ‘rei' das reviravoltas da
edição 2024/25 da I Liga portuguesa de futebol,
ao ganhar quatro jogos que começou a perder e só
sofrer um desaire depois de se apanhar em
vantagem.
A formação de João Pereira, um dos quatro
técnicos que se manteve no mesmo clube da
primeira à 34.ª rondas, conseguiu este título,
ainda por cima, de forma categórica, já que,
entre as vítimas, tem o Benfica e o Sporting de
Braga.
Na 19.ª jornada, o argentino Ángel Di María
adiantou o Benfica em Rio Maior, a casa emprestada
do Casa Pia, mas os anfitriões viraram para 3-1,
com tentos de Cassiano (32 minutos), Nuno Moreira
(60) e Livolant (90+4).
Depois de darem a volta aos ‘encarnados', que
sofreram em Rio Maior a única reviravolta na
prova, os comandados de João Pereira fizeram o
mesmo ao Sporting de Braga, na 33.ª e penúltima
ronda.
O uruguaio Zalazar adiantou os ‘arsenalistas',
aos 20 minutos, mas o Casa Pia conseguiu dar a
volta ao resultado, com golos de Benaïssa (45) e
Livolant (79), repetindo uma proeza que só o
Sporting tinha alcançado, e de que forma.
Em 10 de novembro de 2024, na ‘pedreira', um
‘bis' do ‘capitão' Ricardo Horta, com golos
aos 20 e 45 minutos, colocou o Sporting de Braga a
vencer os ‘leões' por 2-0, em encontro da 11.ª
jornada, ameaçando estragar a despedida de Ruben
Amorim.
No último encontro antes de partir rumo ao
Manchester United, o técnico de 39 anos
‘recusou-se', porém, a sair com uma derrota,
depois de 10 vitórias a abrir o campeonato, e
começou a reviravolta no banco, quando lançou
Morita e Harder.
O médio japonês reduziu, aos 58 minutos, e,
depois de o capitão Hjulmand restabelecer a
igualdade, aos 81, o jovem avançado dinamarquês
selou a reviravolta, com um bis, conseguido com
tentos aos 89 e 90+4 minutos.
Terminou, assim, de forma épica a ‘era' Ruben
Amorim no Sporting, que igualou com esse triunfo o
melhor arranque de sempre do Sporting na prova, os
11 triunfos de 1990/91, sob o comando do
brasileiro Marinho Peres.
Quanto ao Casa Pia, e além de dar a volta a
Benfica e a Sporting de Braga, conseguiu-o mais
duas vezes em Rio Maior, face ao Moreirense (0-1
para 3-1, à quinta jornada) e perante o Rio Ave
(0-1 para 2-1, à 27.ª).
No sentido inverso, o conjunto lisboeta só perdeu
um jogo em que esteve na frente, à 20.ª jornada,
nos Açores, onde se adiantou, por Nuno Moreira
(43), mas permitiu que o Santa Clara virasse o
resultado, por MT (48) e Serginho (57).
Ainda assim, o Casa Pia teve o melhor saldo (+3)
entre reviravoltas conseguidas e consentidas,
liderando um pódio em que ainda couberam Benfica
e FC Porto.
Os ‘encarnados' permitiram a reviravolta ao Casa
Pia, mas fizeram o mesmo a Santa Clara (0-1 para
4-1, à quinta jornada), na estreia de Bruno Lage,
Gil Vicente (0-1 para 5-1, à sétima) e na visita
ao Farense (0-1 para 2-1, à 10.ª).
Por seu lado, o FC Porto, que não permitiu
qualquer reviravolta, conseguiu vencer dois jogos
depois de estar em desvantagem, no Estoril (0-1
para 2-1, à 27.ª ronda) e na receção ao
Moreirense (0-1 para 3-1, à 32.ª).
O Sporting também tem um balanço positivo (+1),
o mesmo de Santa Clara, Estrela da Amadora e
Vitória de Guimarães, pois, além do Braga,
também ‘virou' o Gil Vicente, em Alvalade, à
32.ª ronda (0-1 para 2-1), tendo sido
surpreendido, porém, em Moreira de Cónegos, onde
caiu por 2-1, após marcar primeiro, à 13.ª.
Quanto ao Moreirense, foi o protagonista da outra
reviravolta de dois golos, quando, à 11.ª
jornada, bateu em casa o Gil Vicente por 3-2,
depois de ter estado a perder por 2-0, ainda sob o
comando de César Peixoto, que acabaria a época
no conjunto de Barcelos.
Guilherme Schettine, aos 65 minutos, Dinis Pinto,
aos 70, e Luís Asué, aos 87, materializaram a
reviravolta, depois dos tentos de Tidjany Touré,
aos 25, e Aguirre, aos 47.
O Gil Vicente, que ainda sofreu mais três
reviravoltas e só conseguiu uma, apresenta o
balanço mais negativo (-3), juntamente com Arouca
e AVS.
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| 19:32 - Gil Vicente: Aguirre naturaliza-se para jogar por Cuba - ABOLA.PT
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| 16:48 - Estoril e Famalicão foram únicos a subir na classificação - SAPO.PT O Estoril Praia, do escocês Ian Cahtro, e o
Famalicão foram as únicas equipas que
conseguiram uma melhor classificação na I Liga
portuguesa de futebol 2024/25 em comparação com
a tabela da época passada.
A formação ‘canarinha' foi, de longe, a equipa
que mais cresceu face a 2023/24, ao apresentar um
aumento de 13 pontos (46 contra 33), que lhe
permitiram ‘trepar' do 13.º para o oitavo
lugar.
Curiosamente, o conjunto da Linha melhorou
substancialmente o seu desempenho sem que isso se
tenha refletido nos golos: acabou com cinco
negativos (48-53), contra os nove da época
passada (49-58), somando mesmo menos um golo
marcado.
A grande diferença esteve nas prestações fora
de casa, já que em 2024/25 o Estoril Praia
arrebatou 21 pontos como visitante (cinco
vitórias e seis empates), contra os escassos
cinco de 2023/24 (um triunfo e cinco igualdades).
Por seu lado, o Famalicão, que começou a época
com Armando Evangelista e acabou liderado por Hugo
Oliveira, ostenta mais cinco pontos (47 contra
42), suficientes para subir do oitavo para o
sétimo posto.
Em termos pontuais, o Casa Pia foi o segundo que
mais cresceu, ao ostentar mais sete pontos (45
contra 38), ainda assim insuficientes para
melhorar o nono lugar.
Como os casapianos, mais cinco equipas replicaram
as suas classificações de 2023/24, nomeadamente
os quatro primeiros, o Sporting (primeiro), o
Benfica (segundo), o FC Porto (terceiro) e o
Sporting de Braga (quarto).
Entre os que fizeram pior, destaque para o
Moreirense, que perdeu 15 pontos, caindo dos 55,
que valeram o sexto lugar, para os 40, quatro
posições abaixo, e para o Farense, o que perdeu
mais lugares, sete, de 10.º para 17.º, com menos
10 pontos.
- Diferença 2023/24 para 2024/25:
Pontos
Estoril Praia +13
Casa Pia +7
Famalicão +5
Rio Ave +1
Benfica 0
FC Porto -1
Sporting de Braga -2
Gil Vicente -2
Estrela da Amadora -4
Sporting -8
Arouca -8
Boavista -8
Vitória de Guimarães -9
Farense -10
Moreirense -15
Lugares
Estoril Praia +5
Famalicão +1
Sporting 0
Benfica 0
FC Porto 0
Sporting de Braga 0
Casa Pia 0
Rio Ave 0
Vitória de Guimarães -1
Gil Vicente -1
Estrela da Amadora -1
Boavista -3
Moreirense -4
Arouca -5
Farense -7
Nota: Santa Clara, Nacional e AVS não entram
nestas contas porque não estavam na I Liga em
2023/24.
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| 11:04 - I Liga (balanço): Rui Borges acabou invicto - SAPO.PT Rui Borges chegou ao Sporting convicto de que era
possível ser campeão nacional de futebol com as
suas ideias, nomeadamente o '4-4-2', mas, sete
jogos volvidos, teve de infletir e ‘voltar' a
Ruben Amorim para chegar ao cetro.
Esse regresso ao sistema de três centrais, que
foi sempre a ‘cara' do agora treinador do
Manchester United, esse ato de ‘rendição',
terá sido a chave para o sucesso do ex-técnico
do Vitória de Guimarães, num percurso sem
qualquer derrota.
O técnico contratado ao Vitória de Guimarães,
certamente mais pelo que fez na Liga Conferência
do que no campeonato luso, somou 13 vitórias e
seis empates, com 45 golos marcados e 17 sofridos,
para um total de 45 pontos, em 57 possíveis.
A ausência de qualquer desaire é, sem dúvida, a
principal marca do trajeto do Sporting na I Liga
sob o comando de Rui Borges, que, no entanto,
nunca se aproximou do nível exibicional da
primeira metade da temporada, com Ruben Amorim.
Se Amorim venceu os seus 11 jogos, e sempre por
mais de um golo de diferença, Borges, de 43 anos,
cedeu seis igualdades e ganhou três vezes de
forma tangencial, para apenas três vitórias por
mais de dois golos, contra as sete do antecessor.
“Eu não gosto de fazer comparações, e vocês
também não deviam fazer, à ‘era' Amorim, ou
de quem quer que seja”, disse, em conferência
de imprensa, Rui Borges, numa declaração que se
percebe, ou não perdesse em todas as que fossem
feitas.
Ainda assim, Rui Borges é campeão e pode mesmo
dizer que foi o treinador que mais pontos somou
desde a sua chegada – começou a um ponto do
Benfica e com os mesmos do FC Porto, e acabou dois
acima das ‘águias' e com mais 11 do que os
‘dragões'.
O técnico natural de Mirandela estreou-se à
16.ª jornada e logo num dérbi, em Alvalade, face
ao então líder Benfica. Logo a abrir, Rui Borges
cortou com os três centrais, apostando numa linha
defensiva de quatro, e saiu-se muito bem.
Um golo do moçambicano Geny Catamo, aos 29
minutos, selou o triunfo dos ‘leões', que,
assim, recuperaram o primeiro lugar, perdido na
curta, mas desastrada, passagem de João Pereira
pelo comando da equipa, entre as rondas 12 e 15.
Depois de um começou auspicioso, Rui Borges quase
perdeu ao segundo jogo, no regresso a Guimarães,
a fechar a segunda volta, depois de ver o Vitória
virar de 1-3 para 4-3. Valeu um golo de Francisco
Trincão, já aos 90+5 minutos.
O Sporting segurou, ainda assim, o título de
‘campeão de inverno', porque o FC Porto falhou
na Choupana (0-2), conseguindo depois três
vitórias afirmativas, no reduto do Rio Ave (3-0)
e na receção a Nacional (2-0) e Farense (3-1).
A formação ‘leonina' ficou seis pontos acima
do Benfica e parecia de novo ‘embalada' para o
título, só que, falhou nas três rondas
consecutivas, saldadas com outros tantos empates,
com FC Porto (1-1 fora), Arouca (2-2 em casa) e
AVS (2-2 em casa).
No Dragão e na Vila das Aves, o Sporting cedeu a
igualdade nos descontos, no reduto do AVS já com
uma mudança significativa no esquema tático,
abdicando do ‘seu' sistema de quatro defesas e
regressando aos três centrais de Amorim, que não
mais abandonou.
Seguiram-se quatro triunfos consecutivos, todos
com três golos marcados, face a Estoril Praia
(3-1 em casa), Casa Pia (3-1 fora), Famalicão
(3-1 em casa) e Estrela da Amadora (3-0 fora), com
sete golos de Gyökeres, incluindo cinco
penáltis.
À 28.ª ronda, o Sporting voltou, porém, a
empatar, na receção ao Sporting de Braga (1-1),
culpa de um golo de Afonso Patrão, já aos 87
minutos, e perdeu a liderança, recuperada logo na
ronda seguinte, oferta do Benfica (2-2 com o
Arouca).
Os ‘verde e brancos' replicaram com mais quatro
triunfos consecutivos, perante Santa Clara (1-0
fora), Moreirense (3-1 em casa), Boavista (5-0
fora) e Gil Vicente (2-1 em casa), este último
com Eduardo Quaresma a ‘salvar' aos 90+3
minutos.
A formação ‘leonina' chegou, assim, à Luz na
frente e, no ‘jogo do título', não convenceu,
mas aproveitou da melhor forma um golo madrugador
de Trincão para conseguir um empate (1-1) que lhe
deu ‘luz verde' para o título, selado na
última ronda, por ‘magia', na receção ao
Vitória (2-0), a ex-equipa de Rui Borges.
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| domingo 18 maio 2025 | 17:23 - Gil Vicente: Alianza Lima de olho em Jesús Castillo - ABOLA.PT
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| sábado 17 maio 2025 | 21:06 - Vergou mas não caiu: Rui Borges chegou para corrigir João Pereira após a fuga de Ruben Amorim - SAPO.PT Foram 11 vitórias nas 11 primeiras jornadas,
igualando o recorde do clube. Um domínio
avassalador, com várias goleadas. 39 golos
marcados, apenas 5 sofridos. Para muitos, a
dúvida, até aí, era saber não se, mas quando o
Sporting se iria sagrar campeão.
Mas, depois dessa 11.ª jornada, tudo mudou. Ruben
Amorim deixou o leme dos leões para rumar ao
comando técnico do Manchester United, João
Pereira assumiu a equipa principal dos verdes e
brancos, mas depressa se percebeu que era,
efetivamente, um 'erro de casting' e foi preciso
encontrar nova solução. Uma solução que veio
de Guimarães: Rui Borges estava a dar cargas no
leme do Vitória SC e foi a aposta de Frederico
Varandas.
Quando Rui Borges pegou nos leões, à 16.ª
jornada, já os leões não estavam no topo (foi
um dos poucos momentos da temporada em que não
lideraram). Mas recuperaram a liderança logo na
estreia do novo técnico, com um triunfo no dérbi
com o Benfica, em Alvalade, que acabaria por ser
determinante para as contas do
campeonato.$$caption$$Mas nem tudo foram rosas
para Rui Borges. Se com João Pereira o Sporting,
para o campeonato, só ganhou um jogo, perdendo
dois e empatando outro, com Rui Borges os leões,
depois da vitória sobre o Benfica, o Sporting
não voltou a perder para a I Liga, mas foi
somando, amiúde, alguns empates que deixavam os
adeptos de pé atrás. Sobretudo porque alguns
deles aconteceram em jogos em que os leões
estavam na frente do marcador e deixaram fugir a
vantagem.
Aconteceu pela primeira vez logo a seguir ao
dérbi, com um empate 4-4 contra a antiga equipa
de Rui Borges, o Vitória SC, num jogo em que os
leões estiveram a ganhar por 3-1, mas precisaram
de um grande golo de Trincão no último minuto
para evitar a derrota. Ainda assim, o Sporting
terminou a primeira volta isolado no topo.
Seguiram-se três vitórias na I Liga (e o
apuramento, algo suado, para a fase a eliminar da
Liga dos Campeões) e a máquina parecia estar
novamente a engrenar (mesmo tendo os leões
perdido, nos penáltis, a final da Taça da Liga
para o Benfica). Só que a seguir os leões
somaram três empates consecutivos (e cinco jogos
sem ganhar, se somarmos as duas derrotas com o
Dortmund para a Champions).
O Sporting empatou com FC Porto (fora), Arouca (em
casa) e AVS (fora) e as dúvidas em relação à
equipa e a Rui Borges voltaram, sobretudo pela
forma como esses empates ocorreram. Os leões
deixaram-se empatar à beira do fim no Dragão,
evitaram no limite a derrota caseira com o Arouca
e deixaram também fugir uma vantagem de dois
golos na visita ao AVS, com expulsões em todos os
jogos a juntar à longa lista de ausências por
lesão.
A turma leonina deixava-se, assim, apanhar pelo
Benfica no topo. Quatro vitórias seguidas
serviram para serenar os ânimos, só que mais um
empate, com os verdes e brancos a voltarem a
deixar-se empatar depois de estarem em vantagem,
desta feita na receção ao SC Braga, voltou mesmo
a custar a liderança.
Uma liderança recuperada logo na jornada
seguinte, em igualdade pontual com o Benfica,
seguindo-se quatro triunfos consecutivos - uns
mais suados do que os outros, sobretudo aquele ao
Gil Vicente, antes do dérbi - permitindo aos
leões chegarem um pouco mais confortáveis do que
o rival ao embate com o Benfica na
Luz.$$caption-2$$E foi mesmo o que aconteceu:
graças a esse conforto que lhe permitia sair da
casa do rival a depender só de si em caso de
igualdade, o Sporting empatou 1-1 na Luz chegou à
jornada 34 com a ligeira vantagem que lhe permitiu
selar a conquista do título contra o Vitória de
Guimarães.
Para Rui Borges, o mérito de ter conseguido fazer
com que a equipa voltasse a acreditar nela, depois
do mês para esquecer sob as ordens de João
Pereira.
O técnico de Mirandela soube lidar com a onda de
lesões que assolou a equipa de forma a manter os
leões na luta (e quase sempre na frente) até ao
progressivo aliviar do boletim clínico, resistiu
às dúvidas que foram surgindo em relação à
sua capacidade para orientar um 'grande'
(sobretudo pela forma como deixou fugir algumas
vitórias) e teve ainda a lucidez de ir ajustando
o sistema táctico ao reencontro daquele que
tantos êxitos tinha trazido sob as ordens de
Amorim.
Parte importante do trabalho já vinha de trás,
é certo. Só que o Sporting cambaleou perante o
turbilhão de emoções da saída de Ruben Amorim
e Rui Borges, mesmo com um estilo diferente do
agora treinador do Manchester United, soube 'levar
a água ao seu moinho', evitar que o leão
tombasse mesmo de vez e guiou mesmo a turma de
Alvalade ao tão desejado bicampeonato.
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| 14:46 - Rúben Fernandes anuncia fim de ligação de seis temporadas ao Gil Vicente - NOTICIASAOMINUTO.COM O defesa-central Rúben Fernandes, capitão do Gil
Vicente, da I Liga de futebol, vai deixar o clube,
após seis épocas consecutivas, anunciou o
próprio, através das redes sociais dos 'galos'.
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| 14:32 - Rúben Fernandes deixa Gil Vicente após seis anos: "As coisas nem sempre são como desejamos" - FUTEBOL365.PT Rúben Fernandes confirmou a saída do Gil Vicente
após seis temporadas, revelando que a decisão
não partiu dele. O capitão despediu-se com
emoção do clube de Barcelos.
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| 12:23 - Rúben Fernandes: «As cores do Gil Vicente vão para sempre fazer parte de mim» - MAISFUTEBOL.IOL.PT
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| 11:56 - Muitas decisões na despedida da I Liga 2024/25 com Sporting e Benfica na luta pelo título - SAPO.PT O Sporting e o Benfica procuram hoje, na 34.ª e
última jornada, conquistar o título de campeão
da edição 2024/25 da I Liga portuguesa de
futebol, com os 'leões' a dependerem apenas de
si.
Depois da igualdade a um golo no dérbi da 33.ª e
penúltima jornada na Luz, os ‘leões' e as
‘águias' entram para a derradeira ronda com os
mesmos 79 pontos, mas com o Sporting a precisar de
fazer o mesmo resultado do Benfica para ser
campeão, enquanto os ‘encarnados' precisam de
um deslize para ainda poderem festejar.
Em jogos marcados para as 18:00, o Sporting, que
procura o primeiro bicampeonato desde que
alcançou o ‘tetra' em 1953/54 e não vai ter o
capitão Morten Hjulmand, castigado, recebe o
Vitória de Guimarães, enquanto o Benfica visita
o Sporting de Braga.
Os bracarenses ainda têm muito ténues
esperanças de chegar ao pódio, uma vez que
estão a três pontos do FC Porto, que recebe,
igualmente no sábado, às 18:00, o já tranquilo
Nacional, mas têm de vencer o Benfica e esperar
que os ‘dragões' sejam derrotados, além de
terem de recuperar de uma diferença de sete
golos.
Na luta pela presença na Liga Conferência, o
Vitória de Guimarães (quinto) e o Santa Clara
(sexto) entram para a última jornada em
igualdade, com os mesmos 54 pontos, embora com
vantagem no confronto direto para os vimaranenses,
que apenas precisam de fazer o mesmo resultado que
os açorianos, que jogam com o ‘aflito' Farense.
Os lugares de despromoção também vão ser todos
decididos na última jornada, com a certeza de que
o lanterna-vermelha Boavista precisa de um
‘milagre' para chegar ao play-off, uma vez que
precisa de vencer em Arouca e que AVS (16.º) e
Farense (17.º) percam com Moreirense e Santa
Clara, respetivamente.
À entrada para a última jornada, o Estrela da
Amadora (15.º), com 29 pontos, é a primeira
equipa em zona de manutenção, mas tem apenas
dois pontos de avanço sobre o AVS (16.º) e sobre
o Farense (17.º), equipas com as quais tem
desvantagem no confronto direto.
Verificando-se uma igualdade entre AVS, que em
caso de triunfo assegura sempre, pelo menos, o
play-off, e Farense, a vantagem no confronto
direto será também da equipa nortenha.
Programa da 34.ª jornada:
– Sexta-feira, 16 mai:
Famalicão – Casa Pia, 2-1
Rio Ave – Gil Vicente, 1-1
– Sábado, 17 mai:
Sporting de Braga — Benfica, 18:00.
Sporting – Vitória de Guimarães, 18:00.
Estoril Praia – Estrela da Amadora, 18:00.
FC Porto — Nacional, 18:00.
Farense – Santa Clara, 18:00.
Arouca — Boavista, 18:00.
AVS — Moreirense, 18:00.
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| 11:06 - Rúben Fernandes despede-se: «As cores do Gil vão para sempre fazer parte de mim» - ZEROZERO.PT Rúben Fernandes está de saída do Gil Vicente,
após seis anos ao serviço do clube. Depois de
César Peixoto, técnico da turma de Barcelos, ter
confirmado esta possibilidade, o experiente
central publicou uma mensagem de despedida nas
suas redes sociais.
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|  | "Não me considero herói", afirmou o guarda-redes Kryrylo Tsypun após contribuir para a passagem da Ucrânia aos quartos-de-final; a anfitriã Bélgica saiu com "orgulho". | |  | A Fiorentina perdeu pela primeira vez em sete jornadas ao ser batida por 1-0 pelo Cagliari, num dia em que o Milan não foi além de um empate 1-1 em casa frente ao Torino. | |  | O Benfica empatou 1-1 no terreno do Gil Vicente num jogo em que Óscar Cardozo falhou uma grande penalidade nos descontos, enquanto o Porto perdeu fora com o Marítimo. | |  | Eder Lima marcou um excelente golo e valeu à Rússia um empate 4-4 e o primeiro lugar no Grupo B, mas ficou frustrado por a sua equipa ter sofrido quatro golos. Jorge Braz elogiou Portugal. |
|  | Portugal 4-4 Rússia Uma emocionante igualdade a quatro bolas viu os russos terminarem no primeiro lugar do Grupo B e Portugal no segundo. | |  | O Mónaco ficou a cinco pontos do líder Paris Saint-Germain na luta pelo título e precisou de um golo apontado perto do fim para sair do terreno do Lorient com um empate 2-2.
| |  | Charlie Adam marcou os dois golos com que o Stoke infligiu ao Manchester United a terceira derrota na Premier League, num dia em que o Sunderland venceu o Newcastle por 3-0. |
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